Musica

terça-feira, 23 de julho de 2013

Transformações das Linhas do Movimento da Dança- Iris Brasil


Quem tem a dança como uma forma de expressar a arte, vai concordar comigo sobre a necessidade constante e diária de se atualizar, aprender e estudar cada vez mais. Essas posturas vão refletir em seu trabalho e propostas de criações.

Sendo assim, procuro buscar conceitos e inovações sobre o tema Dança e gostaria de dividir isso com vocês. No link a seguir existe um texto chamado "TRANSFORMAÇÕES DAS LINHAS DO MOVIMENTO DA DANÇA", da autora Iris Brasil.

http://bocc.ubi.pt/pag/brasil-iris-transformacoes-das-linhas-do-movimento-na-danca.pdf acessado em 23/07/2013 as 20h 55.

Espero que gostem, eu estou amando.

Abraço e bons estudos.

Gabriela Gontijo

sábado, 4 de maio de 2013

Conversando com Thalita Menezes




A INFLUÊNCIA DA DANÇA CONTEMPORÂNEA NA DANÇA DO VENTRE E TRIBAL FUSION: Minha experiência

Os estudos de Dança Contemporânea juntamente com minha prática de Dança do Ventre e Tribal Fusion incitou-me numa contextualização da minha realidade artística e profissional.
Muitas pessoas ainda acreditam que são capazes de reproduzir fielmente a dança de outros povos, originada a milhares de anos atrás de forma idêntica, e que qualquer bailarina de outra cultura se atrever a algum tipo de inovação merece ir à forca.
Assim vejo acontecer comigo e outras bailarinas ao meu redor. Desvalorização da nossa dança por não se enquadrar esteticamente a sua estrutura original.
Quando escolhemos um estilo de dança para aprender, torna-se claro a importância de estudar seu passado para entender o que fundamentou sua prática nos dias atuais. Portanto, poucos refletem sobre o futuro, ou seja, as tendências. E o resultado é sempre o mesmo: o “pseudosusto”!
Abaixo segue mais que um desabafo, mais que um esclarecimento, mais que um pedido de reconhecimento. Quero compartilhar conselhos e experiências de grandes mestres que mudaram a minha vida. (Obrigada Nanda Najla, Mira Betz, Priscila Patta, Renata Violanti, Lulu 

Brasil e Arnaldo Alvarenga.)













                                                                                                                                                                      “ BELLYDANCERS E TRIBALDANCERS” QUE TANTO ME IDENTIFICO, QUE TAL DANÇAR A VIDA?

Diante de alguns estudos sobre a história da dança e suas manifestações ao longo dos anos, passei a enxergar possibilidades de, finalmente, explicar a minha dança.
Desde criança fui apaixonada pela dança. Eu era apaixonada pelo movimento.
Não era muito de falar, questionar, discutir. O movimentar parecia ser minha principal forma de expressão.
Por todos os estilos que passei, a Dança do Ventre foi a única, aos 14 anos que me despertou emoções diferentes. A partir daí percebi que essa dança tão bonita me completava. Mas porque me completava?
O que me ligava a uma dança nascida no outro lado do mundo a partir de rituais sagrados de fertilidade, além de ser uma dança originalmente feita por mulheres?
Os fatores que contribuíram para o surgimento da Dança do Ventre no Egito, Marrocos, Oriente Médio, Líbano, jamais serão comparados aos fatores que fizeram a Dança do Ventre ser dançada no Brasil, quiçá em minha vida há 10 anos.
Naturalmente, a medida que a professora me ensinava um novo “passo” via ele acontecer de forma diferente em meu corpo, com isso buscava a melhor estética para minha dança. No fundo, no fundo, era tudo a mesma coisa, principalmente para os leigos. O que mudou mesmo foi na hora de unir e formar o todo.


O meu corpo, nem um pouco preguiçoso, mostrava um dança enérgica, forte, exata, cheia de pulsos e vibrações. Eu gostava de sentir proprietária dele. Era desafiador e me fazia sentir mais capaz. Porém, aprendi que não poderia sair fazendo tudo que me desse vontade pois seria um desrespeito à Dança do Ventre. Quem era eu para resignificar uma dança milenar que nem do meu país era?
Continuei caminhando em cima das “regras”, mas sem esquecer o que meu corpo era ou não capaz de fazer, até que conheci o Tribal Fusion, um estilo de dança originado nos EUA na década de 90 ao qual utilizava na Dança do Ventre influências de outros estilos de dança.
Bem ou mal, o ser humano tem mania de querer respostas para tudo. Pois bem, fui atrás para saber quais eram os estilos que compunham a dança do ventre e que originou o Tribal. E a resposta foi... 


Nenhum especificamente.
Como assim? Posso fundir a Dança do Ventre a qualquer estilo de Dança e chamar de Tribal Fusion? 
Basicamente, sim!
As bailarinas que se destacaram no estilo foram as que não se preocuparam em definir sua dança como forma de satisfação ao público. Elas simplesmente incorporaram à sua dança experiências únicas pessoais e corporais para produzir novos modos de percepção e afecção. Uma preocupação maior em tocar o outro com aquilo que somente ela pode transmitir.
Isso para mim foi mágico! Era a resposta (subjetiva) necessária para sair da crise existencial que eu mesma me coloquei ao ouvir muitas pessoas rotulando minha dança.
Nas minhas primeiras performances de Tribal Fusion, por menos conhecimento que eu tinha naquela época ainda me fazia muito enraizada pela técnica de outros profissionais, como Rachel Brice e Sharon Kihara. Depois de alguns cursos com Sharon Kihara e mais de 10 profissionais intitulados na área, fico feliz em não ter nenhum deles compondo minha dança mais que 20%.


A minha dança começava então a ter mais significado, pois era feita por mim e para mim. Isso foi o auge para meu ego. Até que iniciando meus estudos na Faculdade de Dança da UFMG, descobri que meia dúzia de bailarinos no mundo inteiro deu seu grito de liberdade há centenas de anos, enfrentando todos os preconceitos em busca da reafirmação de sua identidade! 
(E muita gente achando que estou moderninha demais... Humpf!)
“A dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna, ela é muito mais que uma técnica específica, mais até que os outros tipos reafirmam a especificidade da arte da dança. 
Para a ciência o pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento, ou seja, completam-se, isso se evidencia nesse estilo de dança. Ela não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o bailarino tem autonomia para construir suas próprias particularidades coreográficas. 


A liberdade trazida pela perspectiva não significa que ela ignora as idéias fortes e a inventividade das grandes obras de qualquer forma artística, nem mesmo um domínio técnico. O corpo na dança contemporânea é constituído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, assim trazem o trabalho da conscientização corporal e do movimento.
Para Jean George Noverre, um grande pioneiro da dança contemporânea, é necessário a transgressão das regras. Ele diz que será preciso transgredi-las e delas se afastar constantemente, opondo-se sempre que deixarem de seguir exatamente os movimentos da alma, que não se limitam necessariamente a um número determinado de gestos, isto é, não perder um determinado ponto, deixar o corpo fluir sem limites de acordo com

os movimentos, não apenas executá-los e sim senti-los.” Francielly Farias- aluna de dança contemporânea da Escola Bolshoi
Num mundo em constante mudança, onde se tem diariamente tantas conquistas e descobertas sobre nós, ficar tratando a dança como apenas uma repetição mecânica de passos bem executados é reduzi-la a algo menor, ou seja, assim como as pessoas mudam durante o tempo, a dança também muda.




A minha Dança do Ventre não pode ser comparada a de Samia Gamal, Tahia Carioca, Carla Sillveira, Saida Helou ou Lulu Brasil. Assim como meu Tribal Fusion não pode ser cópia de nenhum outro bailarino.
Tenho muito respeito para com todas que, sem dúvidas contribuíram e contribuem até hoje para o meu aprendizado, mas acredito que não existe certo e errado. Existe expressar e movimentar. E para os necessitados de uma resposta, eu não danço Dança do Ventre nem Tribal Fusion. Eu danço a minha vida.
O contemporâneo na dança não é determinado por um valor cronológico, mas como arte suspensa em que passado, presente e futuro se atravessam.
O reconhecimento vale muito a pena o medo não.


Portanto, arrisquem-se e adotem a “Dança Contemporânea” (um jeito de pensar a dança) ao estudo de vocês. 
A partir do momento em que se permitirem, poderão usufruir mais de suas habilidades criativas e ir bem mais longe. Valorizem a liberdade, ultrapassem seus limites para cada dia evoluírem junto com a dança.



Dancem a vida de vocês e pronto!


Por Thalita Menezes - Tribal Fusion Bellydance
Data: 22/04/2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Conversando com Surrendra



O que Começou com um Hobby Virou Parte Essencial de Minha Vida

Dançar era um sonho antigo.  Quando eu tinha tempo não tinha dinheiro e quando tinha dinheiro eu não tinha tempo.
Um dia fui numa escola de ballet procurar por aulas de jazz e vi escrito na grade de horários da escola: DANÇA DO VENTRE.
Hoje, isso é super comum, mas em 1997 dança do ventre era algo totalmente inusitado.
Marquei de ir ver a aula e foi amor a primeira vista.
Não pensei duas vezes e me inscrevi. Para mim era difícil, pois naquela época dança do ventre era um hobby meio caro e eu ganhava só um salário. Mas persisti
nisso. Ensaiava todos os dias em casa e contava o tempo de ter mais uma aula.
O tempo foi passando e muita gente entrou e saiu da dança. A maioria das meninas fazia dança do ventre por hobby e para mim era mais que isso. Talvez seja isso o motivo de ter insistido quando muita gente saiu.
Tive vários problemas no caminho mas a dança não deixou a minha vida.
Tive problemas com minha professora. A gente passou a pensar diferente e aí aquela sintonia do início sumiu e na minha cidade não tinha outra escola que  pudesse procurar. Isso me fez ficar desanimada até parar de fazer aulas por um tempo.
Dança do ventre numa cidade do interior é duas vezes mais difícil.
Naquela época não tínhamos a internet para nos auxiliar e manter contato com outras pessoas que praticavam a dança. Não tinha muita informação sobre a dança por aí. Era tudo muito caro e fora do meu alcance. E isso me frustrou de certa forma.

Hoje a situação é diferente. Mesmo as coisas ainda sendo caras, tudo esta ao alcance de todos.
Com um pouco de esforço podemos ter um traje lindo, participar daquele evento em outro estado, ter aulas com aquela bailarina famosa que é sua ídola.
Mesmo assim insisti na dança do ventre. Continuei dando aulas e um dia uma amiga me chamoupara ir em BH fazer aulas com a Nanda Najla.
Minha empolgação inicial voltou porque Nanda tinha um estilo diferente, trabalhava o ventre, fusões e tribal.
Conhecer o tribal algo renovador na minha vida. Parecia algo que eu procurava a muito tempo e finalmente tinha encontrado. Um dança sem fronteiras que permitia que minha imaginação fosse além. 

Tanta novidade na dança e estava ali tão perto de mim. Fiz algumas aulas com a Nanda e me aventurei a ir a São Paulo participar de workshops, algo que para mim era mais que novidade.
Acho que foi isso que me prendeu na dança do ventre. A possibilidade de estar sempre diante de um novo desafio. De poder sempre estar testando seus limites. É claro que nada é fácil e é necessário muito empenho e dedicação que será sempre recompensado no final de cada ciclo.
Depois de ter consolidado minha carreira como professora e bailarina na minha cidade parti para outro desafio que foi me mudar para BH e começar tudo de novo.
Novos ares, novas pessoas, novos desafios...
Em BH venho trabalhando o tribal como minha maior referência e além dos meus estudos habituais também estudo o ATS, que apesar de ser também um estilo tribal é uma dança diferente do fusion.
Comecei com o ventre e agora além dele tenho as fusões, tribal fusion e ATS.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

 
 
 
 
 
 
 


Conversando com Esmeralda


DANÇA DO VENTRE: LUTA

A dança arabe entrou na minha vida aos 16 anos e graças a minha teimosia, agarrei a oportunidade e não larguei mais!



O que mais me chamou a atenção na dança arabe foi a liberdade de expressão e a criação do improviso! Eu vinha do classico e do jazz onde trabalhamos em equipe e a ideia da solista me encantou!
Continuei dançando porque sabia que lá na frente, haveria uma recompensa tanto pessoal como profissional para mim! Continuar era uma ordem!
A dança escolhe as pessoas, assim como outras profissões possuem seus escolhidos! A dança me escolheu e tenho certeza que, das meninas que a anos atras, estudaram comigo esta arte, acharam o caminho delas também!
A dança se transformou na minha vida e fez parte do processo de amadurecimento, entrou comigo na vida adulta!
A dança traz beneficios para minha vida, que além de cuidar do meu corpo, cuida da minha alma, das minhas raivas, das minhas feridas... E me deu a oportunidade de conhecer parte do mundo!
Eu tenho dificuldade de memorização de sequências... Como trabalhei muitos anos com o improviso, tenho essa mania danada de montar uma sequencia e logo em seguida... Fazer de novo, tudo diferente!
Mas estou melhorando!
Eu e dança somos felizes juntas e isso é o que importa!

Esmeralda

 Fonte das Imagens: (http://jusobrall.blogspot.com.br/2011/11/belle-epoque-esmeralda.html; http://abailarina.com/esmeralda.php;http://www.dancadoventrebrasil.com/2011/10/primeiros-passos-de-esmeralda-colabone.html;http://500px.com/photo/5015838)

domingo, 31 de março de 2013

Analisando Sequências de Samia Gamal


 

ESTUDANDO SAMIA GAMAL


Nasceu no Egito em 1924 em uma pequena cidade chamada Wana e depois se mudou com a família para o Cairo. Seu nome de nascença era Zainab Ibrahim Mahfuz.
Foi convidada para se integrar a companhia de dança do Cassino de Badia Masabni. Estudou com Badia e Tahiya Carioca, estrelas da época e mais tarde criou seu próprio estilo e se tornou solista respeitada.
Foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também popularizou o uso do veu. Incorporou técnicas de bale (como giros e deslocamentos) e danças latinas. Participou de vários filmes egípcios ao lado do ator-cantor Farid Al Attrach que tiveram romance na vida real; não se casaram mas serviram de inspiração para varias canções.
Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal como "a bailarina nacional do Egito", o que chamou atenção dos EUA.
Ela para de dançar em 1972 mas retorna em 1980.
Dizia: "Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!"
foi responsável por levar a Dança do Ventre para a Europa e Hollywood.
Possuia charme e sedução ao dançar, com expressividade de seus olhos, e quadril solto e leve.
 

sábado, 30 de março de 2013

Analisando Sequências Mahmoud Reda





 
 
Video: Mahmoud Reda Workshop- Akhedni Maak
 
 
*** Pernas cruza direita frente, cruza esquerda tras. Vira de costas (sentido anti-horário). Faz ondulação de braços direita, depois esquerda.
*** Cruza perna direita frente, esquerda tras.  Vira corpo na lateral, marca pé direito frente, depois tras, enquanto isso braço direito ondulação na frente do corpo e mão  esquerda na cintura.
*** Cruza perna direita frente, depois esquerda tras. Para posição básico egípcio na diagonal, faz uma marcação com quadril com ênfase em cima. Nessa parada braço esquerdo esticado para frente e direito com a mão na cabeça. Repete o movimento para o outro lado.
*** Oito para cima (contagem 1,2,3) subindo braço no alto e desce. Abre os braços de baixo para cima ate a altura dos ombros esticados para os lados. Anda (1,2,3) para sentido anti-horário, começando fazer um circulo, direita, esquerda, direita e vira de frente com a perna esquerda e marca com perna direita. Nessa ultima parte sobe o braço no alto, desce ate em baixo, cruza na frente do corpo e abre  os braços.
*** Cruza direita na frente, quando for cruzar esquerda atrás ela impulsiona dar giro no lugar (joelho flexiona um pouquinho na rodada). Pára de lado (esq.) e faz 4 camelos deslocando um pouco, um em baixo, dois em cima na meia ponta, e um em baixo.
*** Cruza perna esquerda, faz arabesque com a perna direita. Bate o quadril lateral esquerda. Gira em torno do corpo, sentido anti-horário (nesta hora um braço esticado na horizontal e o outro na cabeça), na meia ponta.
*** De frente faz um redondo grande com quadril para de lado e faz redondinho só com o lado direito (contagem 1,2,3), bate lateral esquerda.
*** Cruza perna esquerda, abre direita; faz avão da direita para esquerda. Camelo puxando o quadril puxando para esquerda e depois para direita. Nessa hora os braços revesam entre esticados na horizontal e o outro na cabeça. Depois gira em torno de si mesmo com camelo. De frente marca o quadril com um torcido para a direita. Cruza a perna direita frente, pára com esquerda lateral, bate básico egípcio. Cruza perna esquerda na frente, pára com direita na laterak, bate básico egípcio.
*** Marca perna direita, depois esquerda. Enquanto isso braço alterna esticado na horizontal e o outro na cabeça. Cruza perna direita, abre esquerda na lateral, projeta quadril para fazer oito maia do lado esquerdo, faz um desencaixe do quadril caindo para da esquerda para direita, faz arabesque com perna esquerda.
*** Cruza perna esquerda frente, tras; marca perna direita, gira para esquerda com braço "penteia" e outro giro braços na horizontal, pára na base para pose de foto.
*** Marca quadril na lateral com básico egípcio (1,2) direita e gira em torno de si mesmo para direita no lugar com perna direira em pequeno arabesque para frente.
*** Mãos apoiando na testa marca quadril com batida lateral se deslocando para o lado (1,2).
*** Anda para tras formando um circulo, pára faz twist na meia ponta.
*** Marca (na lateral o corpo) perna atrás, volta com ela para frente e faz redondinho com quadril, só com a perna que está na meia ponta.


ESTUDANDO MAHMOUD REDA





fonte: http://mybellydanceworld.files.wordpress.com/2011/01/mahmoud_reda_large.jpg
É considerado líder das direções na dança do Oriente. Promove sequencias fluidas, tranquilas, macias, quase que baléticas.
Para alguns é reconhecido como o "pai" do folclore árabe, uma verdadeira lenda no meio artístico.
Foi pioneiro da dança-teatro no Egito. Co-fundador da Reda Troupe.
Além de introduzir técnicas de ballet clássico nas danças árabes especialmente no folclore, utiliza também princípios de folclore russo, jazz e dança hindu.
Nascido em 18 de março de 1930 no Cairo, Egito, veio de uma família de classe media alta.
Cultuava o atletismo e possuía dons musicais.
Coreografo e solista em varias produções, participou de mais de 60 turnês em diversos países.
A Reda Troupe começou com um negocio familiar a partir do casamento das famílias Reda e Fahmy. Mahmoud se casou com a irmã de Farida Fahmy e essa por sua vez com seu irmão, Ali.

fonte: http://www.faridafahmy.com/history.html
Ele, Reda, foi bailarino principal até 1972 e Farida por 25 anos de sua vida.
Em 1959, a Troupe era composta por 6 bailarinas, 6 bailarinos e 12 músicos. A partir de 1970, reuniu 150 componentes, incluindo músicos, bailarinos, técnicos de palco e figurino.




Seu repertorio supera a marca de 150 danças, dentre grupos, duetos e trios.






http://english.ahram.org.eg/Media/News/2010/11/23/2010-634261252950350228-35_th19.jpg












(fontes:cursotecnicodanca.blogspot.com.br/2011/08/mahmoud-reda-e-sua-troupe.html
andancasdelory.wordpress.com/2010/05/11/estudando-mahmoud-reda/)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Analisando Sequências Farida Fahmy

 
 
 
 
 








Video: Revista Arabe Farah Seminário Farida Fahmy
 

**** Caminha na lateral (contagem 1,2) no 3 faz arabesque com perna direita. depois coloca perna direita paralela a esquerda. Faz oito invertido (contagem 1,2), retoma a andada (1,2), faz arabesque com perna direita; faz oito para cima invertido com quadril. Parada no lugar faz um arabesque em torno de si mesmo.
*** Cruza perna para deslocamento, esquerda na frente, depois direita atrás. Faz uma farida no lugar Faz um giro para a esquerda.
*** Marca batida lateral frente esquerda depois direita. Marca pé atrás direito, volta para base, faz twist.
*** Projeta Shimmis trabalhando lateralidade.
*** Camelo andando para tras (contagem 1,2,3) e volta pra frente com batida lateral frente direita depois esquerda, direita e depois esquerda.



Video: Farida Fahmy, Reina!
 

*** Deslocamentos com giros. Uso do braço "penteia", depois mão na cintura. Repete várias vezes. Quebrada para direita depois para esquerda.
*** Depois peso na perna direita atrás facilitando leve arabesque perna esquerda na frente Gira em torno de si mesma (sentido anti- horário) com os joelhos flexionados e durante o giro vai subindo. As mãos acompanham em baixo (tipo Lulu) e vai subindo.

 
Video: Farida Fahmy de The Oriental Dream
 
 
*** Deslocamento lateral com encaixe e desencaixe quadril. o joelho flexiona e estica na andada.
*** Camelo seguidos, girando em torno de si mesmo.

ESTUDANDO FARIDA FAHMY

Graciosidade e Técnica Impecável

fonte: http://faridafahmy.com/maps/haggalatheatre.jpg
Bailarina filha de um egípcio e uma britânica, nasceu no Cairo. Foi importante pesquisadora de informações sobre o folclore. Passa a fazer parte da The Reda Troupe, conhecida também como "Rida Folclore Dancing Troupe of Egypt".
Ela desenhou na década de 70 os figurinos da Reda Troupe e se auto descrevia como "uma flor em um buquê". Foi reconhecida como "Tesouro Nacional".
Possui técnica impecável, graciosa, com deslocamentos suaves que ligam um passo ao outro, demonstra sempre sentimento enquanto dança. 
 
No seu lado clássico, trabalha alongamento de perna, arabesques, explora muitos elementos de ar, como véus, fitas, e a própria saia da roupa.
(fonte: cadernodedanca.wordpress.com)

fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxAWhjKRl8jaWGGLYeJDIEcDTxjgH3DldB_xLH_rxXITTxbcKeBPS3OuAZIEdKylaSTMFlrNDOnuPKKpAiLWQs-fziQs-ajNOOhUimlrIb40iPDe8Sl6ISudBjkOtmdnJ2_gDR-uMWhqQ/s1600/Farida+Fahmy.jpg
 
fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKBzfjz35AtG_DaiwvozGS50VweUp-9TriuoqKwrSZs-GnTcdXEfdPvgYrnGM0O0HlC-ZB9D8AMZ3q91E65T6ooIlyCAiBOA5-axtLlU-FA0Birt5210Tdv4SA9BfV-DeKvb0v30cWv3T/s320/Farida+Fahmy1.jpg
fonte: http://cadernosdedanca.files.wordpress.com/2010/10/farida.jpg
fonte: http://www.anildanza.com/nuevaweb/wp-content/uploads/2012/04/farida-fahmy-y-troupe-reda_1.png

fonte: http://www.talleres.raksmadrid.com/files/images/00012_m.jpg