Musica

domingo, 31 de março de 2013

Analisando Sequências de Samia Gamal


 

ESTUDANDO SAMIA GAMAL


Nasceu no Egito em 1924 em uma pequena cidade chamada Wana e depois se mudou com a família para o Cairo. Seu nome de nascença era Zainab Ibrahim Mahfuz.
Foi convidada para se integrar a companhia de dança do Cassino de Badia Masabni. Estudou com Badia e Tahiya Carioca, estrelas da época e mais tarde criou seu próprio estilo e se tornou solista respeitada.
Foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também popularizou o uso do veu. Incorporou técnicas de bale (como giros e deslocamentos) e danças latinas. Participou de vários filmes egípcios ao lado do ator-cantor Farid Al Attrach que tiveram romance na vida real; não se casaram mas serviram de inspiração para varias canções.
Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal como "a bailarina nacional do Egito", o que chamou atenção dos EUA.
Ela para de dançar em 1972 mas retorna em 1980.
Dizia: "Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!"
foi responsável por levar a Dança do Ventre para a Europa e Hollywood.
Possuia charme e sedução ao dançar, com expressividade de seus olhos, e quadril solto e leve.
 

sábado, 30 de março de 2013

Analisando Sequências Mahmoud Reda





 
 
Video: Mahmoud Reda Workshop- Akhedni Maak
 
 
*** Pernas cruza direita frente, cruza esquerda tras. Vira de costas (sentido anti-horário). Faz ondulação de braços direita, depois esquerda.
*** Cruza perna direita frente, esquerda tras.  Vira corpo na lateral, marca pé direito frente, depois tras, enquanto isso braço direito ondulação na frente do corpo e mão  esquerda na cintura.
*** Cruza perna direita frente, depois esquerda tras. Para posição básico egípcio na diagonal, faz uma marcação com quadril com ênfase em cima. Nessa parada braço esquerdo esticado para frente e direito com a mão na cabeça. Repete o movimento para o outro lado.
*** Oito para cima (contagem 1,2,3) subindo braço no alto e desce. Abre os braços de baixo para cima ate a altura dos ombros esticados para os lados. Anda (1,2,3) para sentido anti-horário, começando fazer um circulo, direita, esquerda, direita e vira de frente com a perna esquerda e marca com perna direita. Nessa ultima parte sobe o braço no alto, desce ate em baixo, cruza na frente do corpo e abre  os braços.
*** Cruza direita na frente, quando for cruzar esquerda atrás ela impulsiona dar giro no lugar (joelho flexiona um pouquinho na rodada). Pára de lado (esq.) e faz 4 camelos deslocando um pouco, um em baixo, dois em cima na meia ponta, e um em baixo.
*** Cruza perna esquerda, faz arabesque com a perna direita. Bate o quadril lateral esquerda. Gira em torno do corpo, sentido anti-horário (nesta hora um braço esticado na horizontal e o outro na cabeça), na meia ponta.
*** De frente faz um redondo grande com quadril para de lado e faz redondinho só com o lado direito (contagem 1,2,3), bate lateral esquerda.
*** Cruza perna esquerda, abre direita; faz avão da direita para esquerda. Camelo puxando o quadril puxando para esquerda e depois para direita. Nessa hora os braços revesam entre esticados na horizontal e o outro na cabeça. Depois gira em torno de si mesmo com camelo. De frente marca o quadril com um torcido para a direita. Cruza a perna direita frente, pára com esquerda lateral, bate básico egípcio. Cruza perna esquerda na frente, pára com direita na laterak, bate básico egípcio.
*** Marca perna direita, depois esquerda. Enquanto isso braço alterna esticado na horizontal e o outro na cabeça. Cruza perna direita, abre esquerda na lateral, projeta quadril para fazer oito maia do lado esquerdo, faz um desencaixe do quadril caindo para da esquerda para direita, faz arabesque com perna esquerda.
*** Cruza perna esquerda frente, tras; marca perna direita, gira para esquerda com braço "penteia" e outro giro braços na horizontal, pára na base para pose de foto.
*** Marca quadril na lateral com básico egípcio (1,2) direita e gira em torno de si mesmo para direita no lugar com perna direira em pequeno arabesque para frente.
*** Mãos apoiando na testa marca quadril com batida lateral se deslocando para o lado (1,2).
*** Anda para tras formando um circulo, pára faz twist na meia ponta.
*** Marca (na lateral o corpo) perna atrás, volta com ela para frente e faz redondinho com quadril, só com a perna que está na meia ponta.


ESTUDANDO MAHMOUD REDA





fonte: http://mybellydanceworld.files.wordpress.com/2011/01/mahmoud_reda_large.jpg
É considerado líder das direções na dança do Oriente. Promove sequencias fluidas, tranquilas, macias, quase que baléticas.
Para alguns é reconhecido como o "pai" do folclore árabe, uma verdadeira lenda no meio artístico.
Foi pioneiro da dança-teatro no Egito. Co-fundador da Reda Troupe.
Além de introduzir técnicas de ballet clássico nas danças árabes especialmente no folclore, utiliza também princípios de folclore russo, jazz e dança hindu.
Nascido em 18 de março de 1930 no Cairo, Egito, veio de uma família de classe media alta.
Cultuava o atletismo e possuía dons musicais.
Coreografo e solista em varias produções, participou de mais de 60 turnês em diversos países.
A Reda Troupe começou com um negocio familiar a partir do casamento das famílias Reda e Fahmy. Mahmoud se casou com a irmã de Farida Fahmy e essa por sua vez com seu irmão, Ali.

fonte: http://www.faridafahmy.com/history.html
Ele, Reda, foi bailarino principal até 1972 e Farida por 25 anos de sua vida.
Em 1959, a Troupe era composta por 6 bailarinas, 6 bailarinos e 12 músicos. A partir de 1970, reuniu 150 componentes, incluindo músicos, bailarinos, técnicos de palco e figurino.




Seu repertorio supera a marca de 150 danças, dentre grupos, duetos e trios.






http://english.ahram.org.eg/Media/News/2010/11/23/2010-634261252950350228-35_th19.jpg












(fontes:cursotecnicodanca.blogspot.com.br/2011/08/mahmoud-reda-e-sua-troupe.html
andancasdelory.wordpress.com/2010/05/11/estudando-mahmoud-reda/)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Analisando Sequências Farida Fahmy

 
 
 
 
 








Video: Revista Arabe Farah Seminário Farida Fahmy
 

**** Caminha na lateral (contagem 1,2) no 3 faz arabesque com perna direita. depois coloca perna direita paralela a esquerda. Faz oito invertido (contagem 1,2), retoma a andada (1,2), faz arabesque com perna direita; faz oito para cima invertido com quadril. Parada no lugar faz um arabesque em torno de si mesmo.
*** Cruza perna para deslocamento, esquerda na frente, depois direita atrás. Faz uma farida no lugar Faz um giro para a esquerda.
*** Marca batida lateral frente esquerda depois direita. Marca pé atrás direito, volta para base, faz twist.
*** Projeta Shimmis trabalhando lateralidade.
*** Camelo andando para tras (contagem 1,2,3) e volta pra frente com batida lateral frente direita depois esquerda, direita e depois esquerda.



Video: Farida Fahmy, Reina!
 

*** Deslocamentos com giros. Uso do braço "penteia", depois mão na cintura. Repete várias vezes. Quebrada para direita depois para esquerda.
*** Depois peso na perna direita atrás facilitando leve arabesque perna esquerda na frente Gira em torno de si mesma (sentido anti- horário) com os joelhos flexionados e durante o giro vai subindo. As mãos acompanham em baixo (tipo Lulu) e vai subindo.

 
Video: Farida Fahmy de The Oriental Dream
 
 
*** Deslocamento lateral com encaixe e desencaixe quadril. o joelho flexiona e estica na andada.
*** Camelo seguidos, girando em torno de si mesmo.

ESTUDANDO FARIDA FAHMY

Graciosidade e Técnica Impecável

fonte: http://faridafahmy.com/maps/haggalatheatre.jpg
Bailarina filha de um egípcio e uma britânica, nasceu no Cairo. Foi importante pesquisadora de informações sobre o folclore. Passa a fazer parte da The Reda Troupe, conhecida também como "Rida Folclore Dancing Troupe of Egypt".
Ela desenhou na década de 70 os figurinos da Reda Troupe e se auto descrevia como "uma flor em um buquê". Foi reconhecida como "Tesouro Nacional".
Possui técnica impecável, graciosa, com deslocamentos suaves que ligam um passo ao outro, demonstra sempre sentimento enquanto dança. 
 
No seu lado clássico, trabalha alongamento de perna, arabesques, explora muitos elementos de ar, como véus, fitas, e a própria saia da roupa.
(fonte: cadernodedanca.wordpress.com)

fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxAWhjKRl8jaWGGLYeJDIEcDTxjgH3DldB_xLH_rxXITTxbcKeBPS3OuAZIEdKylaSTMFlrNDOnuPKKpAiLWQs-fziQs-ajNOOhUimlrIb40iPDe8Sl6ISudBjkOtmdnJ2_gDR-uMWhqQ/s1600/Farida+Fahmy.jpg
 
fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKBzfjz35AtG_DaiwvozGS50VweUp-9TriuoqKwrSZs-GnTcdXEfdPvgYrnGM0O0HlC-ZB9D8AMZ3q91E65T6ooIlyCAiBOA5-axtLlU-FA0Birt5210Tdv4SA9BfV-DeKvb0v30cWv3T/s320/Farida+Fahmy1.jpg
fonte: http://cadernosdedanca.files.wordpress.com/2010/10/farida.jpg
fonte: http://www.anildanza.com/nuevaweb/wp-content/uploads/2012/04/farida-fahmy-y-troupe-reda_1.png

fonte: http://www.talleres.raksmadrid.com/files/images/00012_m.jpg





 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Conversando com Jéssica Nunes


É um Verdadeiro Caso de Amor

Na exibição da novela o clone, em 2001 foi onde eu comecei a me interessa pela dança, eu assistia, imitava, pegava os lençois da minha mãe para fazer de véu e achava que estava arrasando!
Mas tarde, com 14 anos, uma amiga me chamou para assistir um festival de dança do Studio que a prima dela dançava. Foi onde eu percebi que eu não arrasava. Vi que o mundo da dança é bem maior do que eu assistia e conhecia, é um mundo amplo e de conhecimento inesgotável.
Conheci o Studio Templum de Iriane Martins, a professora Thalita Menezes e iniciei minhas aulas, sedenta de conhecimento e encantada com tudo.
Meu interesse pela dança é antigo e bem pessoal. Muito ligado ao amor e prazer pela pratica… Gosto dos benefícios e desafios que ela traz.
Sempre pensei que os interesses e objetivos das outras alunas que desistem eram diferentes dos meus, vejo determinação e paciência como pontos importantes. Saber que dançamos para nós e não porque outra pessoa esta dançando.
A diferença entre essas alunas que saem  é o “comprometimento”. Penso que independente do seu objetivo com a dança, devemos ver a dança de formar séria, com compromisso e responsabilidade, podendo assim ter uma dança com qualidade.
Em 2011, quando participei do programa Valores de Minas, escutei uma frase de um professor de teatro que baseou bem o que eu penso, a frase era: “Na sua vida você pode fazer qualquer coisa, porem nunca de qualquer jeito.”.
Além dos muitos benefícios da dança, como melhorar coordenação motora, flexibilidade, força muscular, auto estima, postura, equilíbrio, força, convívio social e muito outros. Vejo que a dança do ventre em especial, trabalha cuidadosamente com feminilidade e desvendar a personalidade de cada bailarina. Percebo essa mudança em mim e em bailarinas que vejo crescer.
A Dança do Ventre ajuda a bailarina se descobrir, desperta interesse por música, ritmos e culturas orientais, melhorando a musicalidade. Relaxa a mente e traz diversão, melhora o convívio com amigos, colegas e familiares, dentre outros muitos benefícios.
As dificuldades são sempre diferentes, encaro cada uma como uma meta a se cumprir e se melhorar sempre!
Melhorar coordenação motora, giros, movimentos de ondulação, movimentos quebrados, deslocamentos, memorização, expressão corporal e facial, etc… Sempre se pode melhorar e as nossas dificuldades esta em tudo que é novo e diferente para nosso corpo e mente.
 
Determinação, paciência, prazer, diversão e aprendizado são formas que uso para definir essa dança.
Eu e a Dança? Como meu pai dizia: “É um verdadeiro caso de amor!”. Passamos por crises, dificuldades e turbulências, mas que não se compara a todos os momentos de prazer, aprendizado e benefícios. É um desafio diário comigo, com meu corpo e mente. Descobrindo a cada dia que posso ir além do que já conheço.
                                                                                                       Jessica Nunes
  Fonte das Imagens:( http://www.facebook.com/media/set/?set=a.388289231233575.89936.100001575048484&type=3)
 

Conversando com Monique Cristina Gomes

Sempre era meu Sonho ser Dançarina
Eu me chamo Monique, tenho 18 anos, sempre era meu sonho ser dançarina.
Na minha antiga escola havia apresentações, e uma delas era a dança do ventre. então comecei a ter curiosidade pela dança.
A dança me fez perde a vergonha e o medo. Com ela aprendi a ter mais confiança.
Hoje acredito que a dança é uma arte de expressar, improvisar e coreografar.
Eu queria aprender um pouco sobre a dança do ventre, ai veio a grande oportunidade do meusonho ser dançarina na Escola Estadual Rodrigues Campos. Minha primeira apresentação foi na   minha nova escola e eu me senti muito diferente e feliz. Ainda bem que minha mãe não é contra e me apoia.
A minha linda professora Gabriela, me ensinou a manter a cabeça erguida sempre, e postura          impecável.
Tive oportunidade de ter uma segunda apresentação fora da escola em um local chamado Patio     Espanhol. Minhas amigas gostaram da dança e até me elogiaram. 
                                                                                                               Monique 

Conversando com Polyana Souza


Minha Vida Mudou pra Melhor

Meu nome é Polyana tenho 16 anos e quis me interagir com a dança depois da incentivação da Professora Gabriela . Minhas amigas faziam a dança do ventre e com isso comecei a gostar.
Antes eu dançava axe, fuck, pagode e entre outras danças. Eu tinha o sonho de dançar tango e adorava ver essas mulheres dançando, e ficava imaginando se um dia eu estaria ali dançando tambem .
Depois que vi minhas amigas dançando, comecei a me inspirar na dança do ventre e comecei a pratica-la.
Muitas vezes pedia na minha antiga escola a que fizessem o trabalho com a dança do ventre, mas a diretora nunca liberou o projeto.
Quando vim estudar no Rodrigues Campos , fiquei animada com a chance de poder entrar no projeto dança da escola. O melhor dia da minha vida!!!
Aprendi um pouco sobre a dança , praticar os passos ,saber o que e ser uma garota linda (coisa que não sentia a anos).
A minha primeira apresentação aconteceu aqui na escola :”Nossa, vendo as meninas me elogiando foi o melhor dia da minha vida !”
Também apresentei no restaurante Patio Espanhol no evento chamado Noite Árabe.
Acredito que e o sonho de toda garota é se sentir útil  bonita e uma mulher respeitada . Por muitas vezes eu falava que não era bonita mas depois da dança do ventre me sinto linda , eu vi minha família me apoiando , vi minhas amigas me dando força , vi minha vida mudar rápido para a melhor .

Conversando com Dayana Marília

FASCINANTE

Bom, a oportunidade de aprender essa dança surgiu na escola, na qual eu cursava o ensino médio.
A dança desde sempre me desperta interesse, então resolvi participar do projeto. No início era maior o número de alunas, houve desistências e ficaram algumas, eu permaneci e levei a sério, justamente por gostar da dança.
A dança me trouxe inspiração, me fez cada vez mais gostar da dança do ventre.
Faz bem para a mente, o corpo, a alma.
Existem algumas dificuldades claro, como por exemplo, horário disponível para a prática, lugar, etc.
Definiria a dança do ventre em uma palavra: FASCINANTE.
Enfim, adoro dançar, não só dança do ventre como outros tipos de dança também. Acredito que a dança seja capaz de fazer toda a diferença.
Dayana Marília

Conversando com Luisa Soares


É INCRÍVEL
A dança do ventre é marcada por muitas pessoas dizerem ser uma dança sensual. Comecei a praticá-la no ano de 2012, através de um projeto organizada pela professora e também dançarina Gabriela Gontijo, na Escola Estadual Desembargador Rodrigues Campos.  As aulas eram feitas em dois dias da semana, com cerca de 1 hora e 10 minutos de duração.
Sempre gostei de dançar, apesar de não levar muito a serio essa ideia de se tornar uma profissão. Interessei-me pela aula de dança do ventre assistindo vídeos na internet ou até mesmo em algumas novelas nas quais se passavam trechos de mulheres dançando.
No começo achei um pouco cansativo, pensava que não iria continuar a frequentar as aulas, pois muitas das meninas que começaram pararam no meio do caminho, mais tive força de vontade mesmo vendo que muitas delas com menos de dois dias de aula já haviam saído, com a saída de varias meninas formamos um grupo fixo de quatro pessoas que estavam presentes todas as aulas mais isso não quer dizer que ficaramsó nos quatro, depois de um tempo começou a entrar novas meninas, mas muitas fizeram uma aula e na outra já não voltaram.
Todas as meninas que estavam ali querendo aprender, se dedicando, suando, batalhando para ter um resultado agradável, tinha certeza do que queria, cada menina tinha sua maneira de dançar, umas eram mais “ durinhas “, outras já se soltavam mais mostravam o que sabia, queria dar novas ideias, criar novos  passos mesmo não sabendo se poderiam ser usados.
Entre todas as meninas que faziam aula não posso dizer a diferença de cada uma, todas eram boas no que faziam mesmo tendo vergonha algumas se saiam muito bem, não sei me diferenciar no meio de todas elas só posso dizer que cada uma de nos que estava presente ali tinha sua maneira especial de dançar e dançava por algum objetivo ou porque simplesmente gostava e se sentia bem.
Era o meu caso, a dança me mudou muito comecei a me soltar mais, a não sentir vergonha de me expressar,comecei a me sentir mais leve, quando eu dançava parecia que era só eu e a música nada mais, e se eu errasse não tinha problema era só continuar, o objetivo era nunca parar de dançar, se você se perdesse do ritmo ou da música, continuava mesmo assim, fazendo o que você sabia mesmo não sendo o passo correto.
As dificuldades foram muitas, além de ficar depois da aula já cansada de tanto estudar louca para chegar em casa e dormir, a minha dificuldade maior era o almoço, como o recreio da escola era as 09:30, e eu ficava por lá  ate 13 hora da tarde,  quando eu chegava em casa não pensava em mais nada além de comer,  fora essa dificuldade, a outra parte pior foi no começo, quando começamos a aprender os passos, apesar de serem muitos simples era bastante confuso, principalmente ensaiar com a música, o seu corpo estava em um ritmo e a musica em outro.
Tenho muitas lembranças e saudades também, se um dia surgir à oportunidade de dançar novamente com certeza eu iria, só não iria se caso realmente não desse.  A dança do ventre pode ser definida em uma só palavra, INCRIVEL!
                                                                                        - Luisa Soares-

Conversando com Letícia Soares


REALIZAÇÃO

Entrei na dança aos 12 anos (pelo jazz, conheci dança do ventre mais tarde) sou aluna de projeto social…. Havia um projeto na escola Pedro Guerra, onde eu estudava e lá conheci o Jazz com minha 1ª professora de dança Tininha e Rosa!!!!
 Me interesso por dançar, porque só consigo viver assim, enquanto danço…. Nada me dá mais alegria, nada me deixa MAIS em contato comigo mesma, que a dança!

 Continuei, continuei e continuei, passei pelo Ballet, peloFlamenco e conheci a dança do ventre….. Ai sim, me ENCONTREI total, me joguei de cabeça, trabalhava durante a semana e ia a São Paulo nos sábados para fazer aulas…. como eu não tinha dinheiro para lanchar (pois todo o dinheiro que tinha, pagava as aulas e a passagem de ônibus para ir e voltar)… Eu levava em minha mochila, alimentos que não precisavam de geladeira e não azedavam…. durante muitos sábados vivi comendo, cenoura crua, macã e pão sem manteiga… rsrsrsrrs é uma história muito engraçada!!!!! Porque como não me sobrava grana para pagar hotel… eu não tomava banho depois das aulas e voltava de SP a BH fedida rsrsrsrsr e muito fedida dentro do ônibus….. Coitado de quem se sentasse a meu lado ….kkkkkkkk
Bom, a diferença entre as desistentes e eu…… é que não amavam a dança o suficiente!
 A dança hoje É MINHA VIDA….. pago minhas contas e crio o meu filho dançando…. E o maior benefício disso é que sou feliz, pois trabalho com o que amo!!!!! Trabalho muito, mais que uma pessoa “normal”, não tenho férias, nem folgas trabalho todos os dias da semana, inclusive domingo!!!! Mas só consigo trabalhar tanto assim, porque amo minha profissão!!!!
 A maior dificuldade que encontro é a DETURPAÇÃO da
verdadeira dança que a TV faz atualmente. Colocam a dança como sensual e nunca como cultural…. Isso faz as pessoas entenderem que nossa dança é feita para o outro… e não é!!!!
Nossa dança é feita para nós mesmas!!!
                                                                                                 Letícia Soares
 
 
Fonte das Imagens: (http://www.leticiasoares.com.br/conteudo.php?Conteudo=53&Categoria=1#!prettyPhoto)
 

Conversando com Carla Silveira


EXPRESSÃO DA ALMA
Eu assisti a dança arabe pela primeira vez em uma casa medieval em BH www.esopo.com.br e fiquei apaixonada.




Comecei a fazer aulas. O interesse sugiu porque fiquei realmente encantada com tudo que vi. Já fazia personagem de cigana nesta casa e ai comecei as aulas.
Nada nunca me fez parar. Queria sempre mais, e então comecei a buscar por professoras em SP e por vídeos sobre o assunto. A diferença entre quem pára e quem continua é realmente por estar fazendo uma coisa por paixão e determinação.
A dança mudou o curso da minha vida uma vez que larguei trabalho formal de secretaria para ser somente bailarina e fui reconhecida em todo Brasil e exterior, isso é fazer com muita vontade e amor.
A dança do ventre traz benefícios para alma , pra mente e pro corpo. É muito bom pra a depressão, para fertilidade, para cólicas, para auto estima.
Percebo dificuldades com relação ao mundo profissional. É necessário ter muita estrutura para viver no mundo de vaidade e competitividade às vezes desonesta.
A dança nos coloca em lugares mágicos e nos aproxima de pessoas maravilhosas com um carinho inigualável, por isso defino como “Expressão da Alma”.
                               
                                                    Abraço
                                                                                                                                                                     Carla Silveira




                                                                                                 
Fonte das Imagens: (http://cadernosdedanca.wordpress.com/tag/carlla-silveira/;http://www.amarelbinnaz.com.br/2010/07/viva-la-espanha-resultado-do-bolao.html;http://www.amarelbinnaz.com.br/2008_10_01_archive.html;


DANCE, DANCE, DANCE!!!
Tem gente que ama dançar desde pequenina.
Quem nunca fez igual essas meninas e se sentiu o máximo?
Se a sua resposta foi “nunca”, que eu acho muito improvável, liberte-se agora: Dance!!!